quinta-feira, 29 de setembro de 2022

 Oi pessoal!

Depois de enfrentarmos uma pandemia, finalmente a vida voltou à normalidade. Para nossa alegria, não poderia ser diferente com os eventos na área da arte.

No início deste mês, a AGAPA, Associação Gaúcha de Pintura Artística, realizou sua IX Exposição Internacional de Pintura Artística, em Canela-RS.

É claro que não poderíamos deixar de participar. A seguir, mostrarei parte das peças que inscrevemos na mostra.

Vamos a elas:

Mengo



Sandra Osório levou aquarelas e estas peças de pintura decorativa. Recebeu "Honra ao mérito" pela aquarela "Mengo".





Vera Schwingel, expôs estas duas aquarelas, que traduzem bem seu estilo. Como podem ver, sempre criativas e instigantes.






Lourdes Stumpf levou à mostra peças de pintura decorativa. Foi premiada com Medalha de Bronze por sua mesa de madeira pintada com motivos campestres.





Iracema Pazetto expôs bandejas maravilhosas, com pintura "Zhostovo", e um lindo prato de cerâmica, decorado apenas em tons de azul, mas não por isso menos elaborado.

Há mais lindezas para mostrar. Em breve colocarei aqui para vocês apreciarem.

Abraços.
Sonia Schlee






sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Falso Azulejo

Oi pessoal,

O projeto "Unidos pela Arte", idealizado por Mara Fernandes e Mira Monteiro está em sua terceira edição.

Desta vez a proposta é um pouco diferente. Os professores do projeto foram desafiados a mostrar técnicas de "falsos acabados" em vídeos curtos, com cerca de três minutos.

Você pode assistir a estas dicas no canal "Unidos pela Arte Professores", no YouTube. 

https://www.youtube.com/channel/UCBImzXcYWgWizKbn19gmUYg

A técnica que escolhi mostrar para vocês foi a de "Falso Azulejo". Acho esta técnica linda e de fácil execução. Podemos fazer peças incríveis com ela. A seguir, coloco o passo-a-passo por escrito e o link com o vídeo mais detalhado sobre a técnica.

https://www.youtube.com/watch?v=3SrjrNpi7iU&ab_channel=AtelierMalerhaus


Passo-a-passo "Falso Azulejo":

1- Passe um primer na peça a ser trabalhada e, depois de seco, pinte com duas a três demãos de tinta PVA ou tinta acrílica branca fosca, intercalando secagem, lixando entre elas, se necessário.

2- Crie um risco para o azulejo e passe o desenho para a peça com auxílio de um carbono ou esfregando lápis no verso do papel. Dica: se o traço ficar muito forte, não use borracha, passe uma demão leve da tinta usada para pintar o fundo. Isso vai suavizar e fixar o risco.


3- Usando um pincel liner com boa ponta, e a tinta na cor escolhida levemente diluída, neste caso, um azul, contorne todo o desenho. Secar.


4- Com pincel de cerdas duras, sombreie os cantos usando a técnica de pincel seco.


5- Diluir bem 3 ou 4 tons de azul e pintar de forma aquarelada a área interna dos desenhos, carregando um pincel redondo, ora com uma, ora com outra tonalidade. Secar.


6- Sombrear a área interna do medalhão com auxílio de um pincel angular e carga lateral, fazendo um flotado. Secar.

*Para o craquelê transparente:

7- Passar uma demão de verniz acrílico sobre o trabalho a ser craquelado. Secar.

8- Aplicar uma demão de base para craquelê, usando pincel chato, fazendo pinceladas cruzadas. Deixar secar ao toque.


9- Com pincel sem resquícios do produto anterior, aplicar uma demão do craquelador, também com pinceladas cruzadas. Deixar secar ao natural.

10- Realçar o craquelê aplicando gel envelhecedor da cor betume com um pedaço de malha. Esfregue bem para tirar o excesso de produto.


*Opcional: Se desejar dar ainda mais realismo à técnica, aplique relevo incolor sobre os arabescos do desenho e deixe secar bem.

Espero que gostem e façam peças lindas!

Um grande abraço.

Sonia Schlee

quinta-feira, 23 de julho de 2020

HARMONIAS DE COR

Olá pessoal,

Saber combinar cores pode ser algo natural para algumas pessoas, mas para a maioria de nós, isto é um desafio.

Quando se trata de cores, podemos definir "harmonia" como um arranjo agradável. A preferência por determinadas cores é algo muito pessoal, mas saber combiná-las é uma habilidade que pode ser adquirida.



Com auxílio de um círculo cromático, podemos montar algumas harmonias já consagradas. São elas:

_ Cores monocromáticas: São tons de uma mesma cor ou matiz, variando do mais claro ao mais escuro,  dos intensos aos neutros. Costumamos chamar de "tom sobre tom".

_ Cores análogas: As cores análogas são vizinhas no círculo cromático. Podemos usar de três a cinco cores. Este arranjo também é conhecido como camafeu.

_ Cores complementares: São duas cores opostas no círculo cromático. Uma quente, outra fria.

_ Complementar dividida: É a harmonia formada por uma cor e as vizinhas de sua complementar. A disposição das cores no círculo cromático forma um Y.

_ Tríade: É o conjunto de três cores equidistantes no círculo cromático e juntas formam um triângulo equilátero.

_ Complementar dupla: O ponto inicial desta harmonia é identificar duas cores complementares. A seguir, definimos os tons vizinhos de ambas. A disposição destas cores no círculo cromático forma um X ou um retângulo.

_ Tétrada: É formada por quatro cores equidistantes no círculo cromático. Sua disposição sobre ele, forma um quadrado.



O círculo cromático é um intrumento que pode nos auxiliar na tarefa de combinar cores, mas um verdadeiro artista nunca deixa de lado sua intuição. Vamos usar os dois!

Se quiser assistir ao vídeo com a explicação detalhada de cada uma das harmonias, e ainda colocar em prática as diversas possibilidades, acesse o link abaixo:



"Todas as cores são amigas de suas vizinhas e amantes de suas opostas."  Marc Chagall

Abraços.
Sonia Schlee

quinta-feira, 9 de julho de 2020

PROPRIEDADES DA COR

Olá,
Você sabia que as cores tem quatro propriedades distintas? São elas: Matiz, Intensidade, Temperatura e Valor.


Matiz ou Cor: É uma das doze famílias do círculo cromático a que pertence cada cor, independente de ela ser clara ou escura, opaca ou intensa. É a cor em si. Por exemplo: vermelho, amarelo, verde, azul-violeta...
Toda cor se encaixa em uma destas doze famílias.


Intensidade: Está relacionado com o grau de pureza de uma cor. Algumas palavras podem ser usadas para explicar a intensidade de uma cor, tais como: brilhante, opaca, pura, viva, intensa, saturada, neutralizada...Quanto mais puras, sem adição de outros pigmentos, mais intensas as cores serão. Uma cor pode ter sua intensidade rebaixada com adição de branco, preto, tons terra, cinzas ou mesmo sua cor complementar. Assim sendo, seja clara ou escura, uma cor pode ser de baixa intensidade.


Temperatura: É sabido que metade do círculo cromático é considerado frio (azuis,verdes e violetas) e, a outra metade, quente (amarelos, laranjas e vermelhos). Na prática, não é exatamente isso que ocorre, pois dependendo das cores que estão ao lado de uma cor, sua temperatura é relativa.

É importante conhecermos este assunto, porque as cores quentes dão a sensação de "aproximar" um objeto do observador, ao passo que as cores frias "afastam" os objetos do observador. Isso fará muita diferença quando pintar uma paisagem ou um Still Life, por exemplo.

As cores opostas no círculo cromático são chamadas complementares. Cada par complementar é formado por uma cor quente e uma fria.


Valor: Duas palavras são usadas para descrever o valor de uma cor : claro e escuro. Valor é o aspecto mais importante numa pintura e, no desenho então, é primordial. É observando os valores que conseguimos criar formas, dar volume e dimensão aos objetos representados. Utilizando contrastes entre claro e escuro, um círculo pode ser visto como esfera, um quadrado, como cubo.

Uma fotografia em preto e branco pode não ser tão excitante quanto uma colorida, mas a ausência de cor não altera a dimensão, a profundidade. Numa pintura, são a luz e a sombra, o claro e o escuro bem colocados, que darão a impressão de volume. Quanto mais valores adicionarmos a uma imagem, mais realista ela será. 

* Foto de Sonia Schlee

Como vimos, são apenas quatro as propriedades da cor, mas são aspectos muito importantes a serem levados em conta se quisermos evoluir na pintura e isso vale tanto para uma pintura realista, quanto um abstrato.

Se quiser assistir o vídeo que fiz sobre o assunto, é só clicar no link abaixo:


Abraços.
Sonia Schlee

domingo, 5 de julho de 2020

LIVROS SOBRE CORES

Olá pessoal,

Quero compartilhar com vocês os livros que tenho sobre teoria das cores. São livros ótimos, que consulto seguidamente, e sempre aprendo algo mais a cada pesquisa. 

Creio que alguns não são mais editados, mas podem ser encontrados em sebos. O último que adquiri, foi através do site https://www.estantevirtual.com.br/

São eles:


Este livro é incrível, considero a "bíblia" sobre teoria das cores. Ganhei de meu marido há muito tempo  e é o responsável por este assunto me cativar e querer aprender cada vez mais. É meu livro preferido!


Este manual super-completo não fala apenas sobre cores mas, neste assunto, o que mais me chama a atenção, é a apresentação bem elaborada dos diversos pigmentos, sua origem e características de cada um. Foi este que adquiri na Estante Virtual, o site que comentei acima, e onde podemos encontrar verdadeiras relíquias.


Tenho estes acima também, cada um com sua maneira de apresentar o assunto. Acho isso ótimo porque, se temos dificuldade de compreender de uma forma, muitas vezes um jeito diferente de abordar o tema faz com que a gente consiga compreender. O fato é que informação nunca é demais. Para muitos, teoria pode parecer algo entediante, mas na verdade faz com que nossa pintura fique cada vez melhor. Vamos continuar estudando? Eu vou!

Abraços.
Sonia Schlee 






segunda-feira, 29 de junho de 2020

COR-LUZ / COR-PIGMENTO

Olá,

Aposto que você já se deparou com imagens semelhantes a estas em livros ou revistas sobre pintura.
Talvez tenha estudado a respeito na escola. Confesso que foi meu caso, mas, na época, não compreendi exatamente o que significava.

*Fonte da imagem acima: Pinterest


Estes dois sistemas de cor estão inseridos na nossa vida e, muitas vezes, não nos damos conta.

O sistema aditivo (RGB) refere-se à luz. O sistema substrativo (CMYK) está relacionado aos pigmentos. O primeiro adiciona luz. O segundo substrai luz. É aí que fica interessante para nós, artistas, pois alteramos as características das superfícies, aplicando pigmentos sobre elas e alterando a forma como respondem à luz.

*A imagem acima é do livro de Israel Pedrosa "Da Cor à Cor Inexistente".


Como é um tema confuso para muitos, sugiro o vídeo que fiz sobre o assunto, onde usei o livro de Israel Pedrosa, "Da cor à Cor Inexistente" para ajudar na explanação. Você vai encontrar o link no final deste texto. Creio que ajudará a compreender melhor estes dois sistemas, a ligação entre eles e onde são usados.

Posso adiantar que é algo muito interessante, pois no nosso trabalho usamos pigmentos, mas a luz é primordial. Está tudo interligado!

Procurei simplificar o assunto ao máximo e acabei não comentando sobre algo que considero relevante. Somos únicos e, nossos olhos, que são o instrumento que dispomos para captar a luz e as cores, são únicos também. Isto quer dizer que o vermelho ou o azul que eu vejo podem não ter a mesma tonalidade que você vê.




Física e Química juntas, a serviço da arte! Ah, se eu tivesse compreendido isto no tempo da escola, as aulas teriam sido mais interessantes.

Nunca é tarde! Vamos lá? Dá uma olhada no vídeo, no link abaixo, e depois me conta o que achou.



Abraços.
Sonia Schlee


sexta-feira, 19 de junho de 2020

CÍRCULO CROMÁTICO

Olá,

Que tal pintar seu próprio Círculo Cromático? É uma ferramenta imprescindível não só para um artista, mas também para quem trabalha com decoração, moda, publicidade, artesanato...


Este é um assunto complexo, verdadeira ciência, e dá para falar horas a respeito. Penso que o melhor é dividí-lo em pequenas porções. Assim ficará mais fácil assimilar.

Já se deu conta que o círculo cromático tem sua base nas cores do arco-íris? Isso mesmo. As cores só existem porque há luz. Sem luz, não vemos cores. 

O estudo da luz e das cores é muito antigo. Aristóteles, 300 a. C., já acreditava que as cores eram próprias dos objetos.

Leonardo da Vinci (1452-1519) se opôs a esta idéia e afirmou que as cores eram próprias da luz.

Isaac Newton (1642-1777) descobriu as propriedades da luz, percebendo que ao passar por um prisma, ela se decompõe e produz o espectro de luz, cujas cores são vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. A partir disso, criou o primeiro círculo cromático.


Se pegarmos o espectro de cores do arco-íris e formarmos um círculo, teremos o círculo cromático.



J.W. Goethe (1749-1832) descobriu que a forma como percebemos as cores está no cérebro. Albert Munsell (1858-1918) descreveu as cores numericamente, o que serve de base para vários sistemas atuais. Mas estes são assuntos para depois.

Existem dois sistemas de cor: o Aditivo, que se refere à cor-luz (adiciona Luz), e o Substrativo (substrai luz), que se refere à cor-pigmento.
Vou explicar melhor a respeito mais adiante. Só mencionei agora porque vamos trabalhar com pigmentos e, portanto, é o sistema Substrativo que vamos usar.

No sistema Substrativo temos três cores primárias, que não podem ser obtidas com a mistura de outras cores. São elas: Vermelho, Amarelo e Azul. Em alguns sistemas encontramos o Magenta no lugar do Vermelho.

As cores secundárias, que são Laranja, Violeta e Verde, são obtidas da mistura de duas cores primárias.

As cores terciárias ou intermediárias*, são obtidas ao mesclar uma cor primária com uma secundária. Neste caso teremos: Vermelho-alaranjado, Amarelo-alaranjado, Amarelo-esverdeado, Azul-esverdeado, Azul-violeta e Vermelho-violeta.

Note que o primeiro nome é sempre uma cor primária e, o segundo, uma secundária. Por exemplo, não dizemos verde-amarelado, mas amarelo-esverdeado.

*Há controvérsias, veremos sobre isto depois.

Vamos parar com a teoria e colocar os pincéis em ação? No link, ali no final da postagem, tem um vídeo com dicas sobre círculo cromático. Com a prática o assunto vai se tornando mais fácil de assimilar.

Coloco a seguir dois modelos de Círculo Cromático. Fique à vontade para usá-los. O importante é praticar as misturas, lembrando que é possível utilizar aquarela, acrílico, óleo, ou a tinta que desejar, mas é bom fazer um teste antes pra ver se a mistura vai dar certo, devido aos pigmentos utilizados nelas.

Para fazer o círculo cromático do vídeo, usei as seguintes aquarelas: Amarelo Cádmio Pálido (119) e Alizarin Crimson (003), da Cotman, e Azul Cobalto (Ultramar) (512), da Van Gogh.



Aqui está o link para o vídeo que comentei. Se gostar de conteúdos relacionados com pintura, inscreva-se no canal e ative o sininho. Assim, você saberá em primeira mão quando tiver alguma novidade por lá.



Vamos tentar? É diversão garantida.

Abraços.
Sonia Schlee

sábado, 13 de junho de 2020

Canal YouTube - Atelier Malerhaus

Olá, tudo bem ?

Espero que estejam todos bem nestes dias de isolamento social necessário.

Apesar de ser obrigada a manter o atelier fechado e as aulas suspensas por tempo indeterminado, estou procurando outras maneiras de oferecer algum conteúdo para minhas alunas.

Com tal objetivo, coloquei em prática um projeto que tinha há um bom tempo, mas não sabia como começar: um canal no YouTube,  Atelier Malerhaus.

Tem sido realmente um desafio, pois nunca imaginei que teria tanto a aprender sobre filmagem, edição de vídeos, roteiros, iluminação e mais uma série de detalhes.

Confesso que passei a admirar muito mais quem trabalha nesta área.

De qualquer forma, creio que estou aprendendo um pouquinho a cada dia. Espero produzir conteúdo relevante para quem pinta e ama arte como eu.

Para começar, fiz uma série de cinco vídeos sobre pincéis, nosso principal instrumento de trabalho.







Para que eu consiga aprimorar e trazer vídeos cada vez melhores, conto com sugestões de vocês.
   
Espero que gostem!

Abraços. Fiquem bem!

Sonia Schlee

domingo, 5 de abril de 2020

Brasileirinho

Olá pessoal,

Há um tempo atrás, Dona Iria, minha mãe, enviou uma foto com alguns poronguinhos que ela havia conseguido. Fiquei encantada e perguntei se poderia pintá-los. É claro que ela adorou a idéia! O projeto ficou adormecido e, finalmente, consegui pintá-lo em aquarela.


Com estas cores, não encontrei nome mais apropriado do que "Brasileirinho". Concordam comigo?

Abraços.
Sonia Schlee





terça-feira, 21 de agosto de 2018

EXPOSIÇÃO DE CADEIRAS - ATELIER MALERHAUS 20 ANOS

Olá pessoal,

Para comemorar os 20 anos do Atelier Malerhaus, fizemos uma exposição, utilizando técnicas diversas. A idéia era renovar peças antigas, ou nem tanto, mostrando que uma das características mais bonitas da pintura decorativa é justamente esse resgate.

Para haver uma certa coerência na exposição, optamos por cadeiras e bancos, já que é comum termos alguma peça assim escondida em casa. Quem não tem uma peça assim para auxiliar a alcançar algo em um armário mais alto, colocar uma pilha de roupas recém-passadas, para sentar ao calçar os sapatos ou fazer um fogo na lareira?

O resultado foi realmente compensador, daqueles que dá um calorzinho no peito. Querem ver?


Cadeira pintada por Iracema Pazetto, clássica e elegante.


A Vera Schwingel fez esta bonitona para seu filho.




Estas pequeninas são da Nedeley B. Müller. Uma mais amadinha que a outra.

E esta pequerrucha é da Maria Izabel Santos. Uma delicadeza só!


A Ângela G. Portner uniu duas artes que ama: pintura e costura. Não ficou maravilhosa?



Shanie Haberler pintou esta peça que já é linda por si só, imagina com Bauernmalerei, então...

Esta dupla aqui tem uma história engraçada. Cadeiras de uma escola infantil, eram, originalmente, dois sorvetões! Sério, é verdade! Onde, agora, você vê os pés do casal Noel, antes eram as taças de sorvete, e os pompons dos gorros, eram as cerejas. Legal, não é?
A Vera Carpes e a Zinha Dinnebier toparam este desafio e fizeram esta transformação.



Esta cadeira antiga linda, ganhei da Vera Marques. Espero ter feito jus à uma peça tão especial como esta.


Regina Opptiz decorou esta cadeirinha de boneca com Bauernmalerei. Uma fofura!


Lourdes Stumpf também teve a felicidade de ganhar uma cadeira igual à minha. Recebeu pintura em estilo diferente, mas ambas mantiveram aparente boa parte da madeira, que seria uma pena esconder.


Marilei Andreis adora borboletas e não teve dúvidas na hora de decidir o que pintar na sua cadeira.


Esta bonitona foi decorada por Doris Neves com pintura norueguesa "Rosemaling".


Ficou incrível a cadeira da Sandra Osório Barbosa, que optou pela pintura holandesa "Hindeloopen". Maravilhosa!


Gaysita Pahl Schaan colocou poesia na sua peça. Simples, elegante e nos faz... pensar...


Elizabeth Sauer decorou sua cadeira com hortênsias. O fundo verde descascado deu personalidade e um toque rústico a esta peça antiga.


Acreditem, esta banqueta foi resgatada de uma construção. Estava coberta por várias camadas de tinta e foi preciso um bom jato de areia para limpá-la. Valeu a pena, heim, Malu Spier?


Mais uma peça com história, e emocionante... Ana Maria Ribeiro teve a honra de terminar a pintura desta banqueta, que havia sido iniciada por uma amiga querida e não pôde terminá-la, porque foi chamada para fazer arte em outra dimensão.





Mais quatro cadeirinhas da coleção da Nedeley. Difícil escolher qual a mais linda.

Esta fofura é da Maria Rejane. Dá vontade de sentar ali e ler um pouquinho, ainda mais com uma "manta de crochê" para aquecer as pernas!



Esta cadeira estava tomada de cupins. Depois de um bom tratamento, consegui livrá-la dos danados. Resolvi manter o aspecto antigo dela, como ela o é de fato, mas o toque alegre e colorido das rosas quebrou a sisudez e deu um charme extra.


Esta cadeira com assento de palha é puro charme. Herança de familia de Vânia Beux, que decidiu decorá-la com Bauernmalerei, pintura colonial alemã, homenageando assim, seus antepassados.


Pintada por Maria Lourdes Stumpf, mais uma peça carregada de emoções e, com certeza, amor é a maior delas.


Eneida Gerchman se inspirou em uma escultura de um artista israelense ao pintar este banquinho. A inspiração pode surgir onde menos esperamos. 


Elizabeth Nodari decorou sua peça com a técnica russa Khokhloma. Mesmo usando apenas três cores, o resultado é incrível.


Regina Oppitz usou, aqui, a técnica "Hindeloopen". O nome remete à pequena cidade da Holanda onde ela surgiu e que é famosa até hoje por sua pintura.


Silvia S. Castro decorou suas banquetas altas com o Bauernmalerei. Filha e neta de pintores alemães, esta pintura faz parte de sua história.

Vera Marques pintou o simpático gatinho, envolto por retalhos que formam um pequeno tapete. Uma pintura que remete ao aconchego, para combinar com a cadeira de estilo country.



Josi Carniel valorizou ainda mais esta peça, ao decorá-la com motivos marinhos. Uma peça de valor inestimável, uma homenagem a uma mãe inesquecível.



Elaine Jaeger pintou esta pequena cadeira para receber os netinhos. Com uma peça linda assim, tenho certeza que a disputa será grande para sentar nela.



Elizabeth Sauer representou suas netinhas nesta cadeirinha. Não é uma idéia incrível? Estas vovós são demais!

E por fim, a peça que me deu a idéia de propor este projeto às meninas. 
Única cadeira remanescente da primeira mobília de meus pais, decidi decorá-la de forma a homenageá-los. Me inspirando na arte de Gustav Klimt, a "Árvore da Vida", representei a árvore genealógica da familia. A cadeira foi toda folheada a ouro, e não podia ser mais apropriado, afinal, o casal representado nela está junto há mais de cinquenta anos e são exemplo de força, paciência, compreensão, trabalho e, é claro, muito amor.

Até breve, pessoal!

Abraços.
Sonia Schlee